segunda-feira, 14 de março de 2011

Momentos muito felizes. Pessoas muito especiais - Parte I



























Niterói, sempre te amarei!


MAC, fotografado por mim

Nossas mãos, dedinhos, pés e carões











Eu, Elania, Marilene, Soraia, Marta e Rose.

FAMÍLIA GAVIÕES.

Quando cheguei a Itaipuaçu, não podia imaginar o quanto me afeiçoaria às pessoas que também, hoje, vivem por aqui. Neste Carnaval pude experimentar o convívio de pessoas muito especiais. Não vou citar nomes, por mera questão de preservar a identidade alheia, mas minha vontade mesmo era nomear cada um dos meus queridos novos amigos e agradecer-lhes a grande acolhida na FAMÍLIA GAVIÕES. Fui muito feliz antes, durante e agora depois do Carnaval. Novas sementes foram plantadas e cuidarei para que elas floresçam. Aguardo ansioso às aulas de tamborim com nosso mestre M. Obrigado a todos da FAMÍLIA GAVIÕES.

Meu aniversário está chegando

Pretendo comemorar
Na minha casa
Com meus amigos
Com gente realmente querida.
Provavelmente um churrasco
dou a carne,
A galera a bebida,
Também dou os doces e a comida
Mas o que importa mesmo
É essa gente toda boa
Nessa data tão querida.
Aguardem o convite.

Crescendo

Primeiro atirei o pau no gato
Joguei bola
pulei amarelinha
brinquei de queimado
bandeirinha
chicotinho queimado e garrafão

Segui declarando guerra a países
escondendo a bola do bento frade
Pique bandeira
altinho e comecei a passar anel.
Esconde-esconde era mau visto
mas dava pra brincar.

Fui pro céu
Pro inferno
E purgatório, no passa-passa-galinha-arrepiada
e cheguei no pera-uva-maçã
Fui até ao salada mista
E beijei de lábios cerrados até a mais desejada das bocas,
Era mais decente.

Can-can, mau-mau, War
Buraco, mexe-mexe e dominó.
Banco imobiliário, revivals... namoros, casamentos,

pacotes completos.
E assim, sucessivamente,

retrospectivamente, saudade.

PROFUNDO

Tenho tanto medo do mar
Mas acho lindo
Tenho tanto medo de amar
Mas acho lindo, também

Em nenhum dos dois mergulho
Em nenhum deles eu nado muito longe
Tenho medo de não saber voltar
Pois sei que é sempre preciso, quando as ondas vêm.

Fico a espreitar a praia
Fico a esperar o amor
Na praia, que me assusta, amar.

Temo o fundo
Temo a falta de ar, seguro
Tanto temo o mar, amar, ir fundo.

Passantes

Olho para frente e vejo tanta beleza
E para dentro, fantasias que me embalam
Que esquematizo e presumo emoção
Sorrisos que me encantam e que se vão

Corpos que flutuam nas minhas noites insones
Imagens que se misturam autônomas
Meus pensamentos confusos que se dissolvem
Em suspiros, longos, dolorosos, incrédulos, infiéis.

Quero uma cantiga de roda a distrair-me
A enlevar-me, a devolver-me a infância
A adolescência novamente presunçosa.

Quero a sensação do primeiro beijo, sempre
Quero a agonia do aprender a ser melhor
Quero viver aos pouquinhos e com pressa de menino.

Hora de seguir

Acho, apenas acho que não posso mais.
Esperar você é ter a sensação de penhasco
Noite fria invernal
Vento batendo no rosto e cortando a alma
Sem esperança de abraço
De cobertor
De afago, aconchego, calor...

Você que nunca chega para mim de verdade
Mas vens com uma bagagem de efêmeras fantasias
Com o peso do medo e da covardia
De nunca querer ser mesmo quem tu és.

Cansei-me de mim mesmo
De carregar o peso de ser por mim e por ti
a esperança do amor que nunca veio para dois.
Amei sozinho e descobri
Que sozinho não se ama
Quem ama sozinho nem se dá ao luxo de ser traído
e sofrer.
Sofrer sozinho, sim, é trair-se
é "morrer-se"
é ser eternamente pronominal.